Voltar a sair de casa foi uma experiência interessante. Acho que a maioria dos indivíduos pós-Harrison sofrem de um certo stress pós-traumático. Em situações sociais parece que estamos num mundo paralelo, em que ainda nos passa pela cabeça a fatídica frase, "Devia estar a estudar!", seguida de um despertar e alívio momentâneos, celebrados com um ou dois ou mais finos (há quem opte por vinho do Porto, diretamente do gargalo da garrafa).
Passado um ou dois dias começamos a trabalhar na lista infinita de coisas que planeamos fazer, lista esta construída ao longo dos meses harrisonianos. No entanto, só se consegue cumprir aí um terço porque a preguiça e a vontade literal de não fazer nada de nada vence.
Aproxima-se o juramento de Hipócrates, no qual, entre outras coisas, vamos jurar que não vamos matar ninguém, de propósito.
E finalmente, no meu caso, férias. Das que vão deixar memórias para a vida, das de aventura e entrega ao desconhecido.
And I can't fucking wait!